sábado, 28 de junho de 2014

Aí você acorda um dia e se depara com a realidade de que só você é capaz de mudar seu destino. De que as escolhas, infelizmente ou felizmente, precisam ser feitas apenas por você. Seus amigos tentam te ajudar, você tenta falar com o máximo de pessoas que conhece para entender inúmeros pontos de vista, mas só o seu ditará o final, feliz ou não.

Fazer escolhas nunca é uma coisa fácil, principalmente para pessoas como eu, apegadas. Sejam bens materiais, sejam pessoas ou lugares, não consigo me desfazer. Tenho esse costume horrível de acumular, acumulo amigos, acumulo coisas, acumulo amores.

Nunca fui boa em escolhas, decidir o que é melhor ou pior pra mim, mesmo sabendo o que é. Vinte e quatro anos me deixaram meu cérebro confuso, é como se ele soubesse o que tem que ser feito e me dissesse isso, ele até me mostra algumas cenas do passado e de coisas que já vivenciei para tentar me convencer, mas, ao mesmo tempo, outra parte dele, a que guarda rancores, saudades e descrenças, me fazem seguir outras direções.

O incrível é que, provavelmente, daqui um tempo, quando isso acabar, estarei pensando: poxa, que decisão fácil, na próxima vez não pensarei duas (ou doze) vezes, farei o que minha razão mandar, ou meu coração, dependendo da escolha... Daí acontece de novo e PIMBA! você tem problemas de novo e não consegue se decidir.

Não é como se eu fosse burra ou ingênua, como se nunca tivesse visto isso acontecer, mesmo que não comigo. A gente promete que nunca vai deixar isso ocorrer se for em nosso caso, mas não há jeito, cada situação, uma situação, cada pessoa, uma causa e ação. 

Mas o problema ainda é, o que eu faço?


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