quinta-feira, 19 de março de 2015

Já tive amores muito diferentes. E não estou falando de níveis de amor, como o quanto amei alguém, digo pela diversidade de pessoas que já amei.

As pessoas que convivem comigo sabem disso, elas que me informam. "Marcela, esse cara não tem nada a ver com você". É engraçado, porque cada um deles, aqueles que duraram 3 meses, aqueles que duraram 3 anos, eles eram tudo a ver comigo.

Eu sou uma pessoa de humor. A música que escuto, a roupa que visto, a cor que me atrai, o cheio que me agrada, tudo. Tudo depende de como estou me sentindo naquele dia. Acredito que meus relacionamentos se baseiem nas fases da minha vida, consequentemente com meu humor.

Quando estava conhecendo, aprendendo sobre o amor, existiu alguém que caminhou ao meu lado e fez a mesma coisa. Andamos, caímos, tropeçamos, quase não voltamos pro lugar, mas uma hora as coisas sempre acabam voltando a sua antiga monotonia.

Houve quem me ensinou a amar, porque eu achava que nesses tombos supracitados, eu já havia amado, mas não. Chorou, sentiu, pediu perdão, mentiu. Seguiu meus passos e me fez seguir os dele e chorei e sofri. E sobrevivi.

Aí, quando eu menos esperava, houve àquele que realmente me fez amar. Que era igual a mim em todos os sentidos. Gostava das mesmas coisas e as que não gostava, aprendeu a gostar. Houve pouca briga, houve muita conversa, houve harmonia. Era como se o resto do universo e de todas as outras pessoas incompreensíveis não existissem, mas elas existem e eu gosto delas. Por isso, esse amor eterno também se foi.

E fico e perguntando quantos amores eu poderia escrever. Quantos deles foram amor de verdade e quantos poderiam ter durado a vida toda. A questão é, não existe fórmula, existe forma. Você ama de diversas formas. O amor não é algo palpável, não é tangível, ele é abstrato. Ele não existe.

Ele resiste.

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